Não se sabe o nome dele, de onde vem, sua idade, se é casado, se tem filhos — nada. O que se conhece é que ele pintou um monumental “Fora Temer” no Museu Nacional de Brasília — frase que deveria ser preservada, e não apagada. O heroi anônimo, ao que consta, não pertence a nenhum movimento político. Não é de esquerda, direita ou centro. É um cidadão comum, empanzinado com o governo vagabundo de plantão e seu líder, e que não precisou da escora de nenhum grupo para se manifestar. Em tempo de crise e desemprego recorde, não se importou se iria para a rua, se tomaria uma enquadrada do chefe, se alguém chamaria a polícia. Com seu instrumento de trabalho nas mãos, diante da oportunidade, não pestanejou e lançou seu grito espontâneo de indignação e de saco cheio. “É a minha opinião política, nós temos liberdade de expressão”, disse ao fotógrafo Marcelo Ferreira, que flagrou a cena. Ele não quis tirar um retrato, não posou de mártir, não escreveu textão no Facebook, não deu uma de japonês da Federal e outros picaretas famosos por 15 minutos. A pintura, segundo o Correio Braziliense, é a última fase do processo de revitalização do lugar, aos cuidados da Secretaria de Cultura do Distrito Federal. Há um licença poética no ato: o pintor é terceirizado. O dono da empresa prometeu tomar as “providências cabíveis”. Será ele mandando embora? Deveria ser promovido. Ele sabia o que fazia e as consequências. É um homem que, diante de uma chance de dar seu recado, não titubeou, não desperdiçou o momento, não ficou calado. É um tapa na cara de um presidente que vive acoelhado, que não sai na rua, um ácaro de gabinete com pânico de fantasmas vivos e mortos, que opera nas sombras para fazer um serviço sujo e que finge se orgulhar de ser desprezado alegando que prefere ser impopular a populista. O autor do “Fora Temer”, sozinho como veio ao mundo, desafiou Michel e sua corriola. Não fosse MT essa figura patética, pediria perdão aos brasileiros, condecoraria o pintor por bravura e iria para casa cuidar para que Michelzinho não seja como o papai.
Arquivo diário: 6 de abril de 2017
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A urgência do pensamento feminista negro para a democracia – Blog da Boitempo
Juliana Borges em sua coluna de estreia no Blog da Boitempo! / ” A construção de novas existências individuais e coletivas não é o ponto de diluição do contexto de luta histórico da classe tr…
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Quem defende a liberdade de culto
Trabalhadores, a classe a destruir
Bolsonaro é processado por quilombolas de todo o país pelo crime de racismo – Socialista Morena
Por Katia Guimarães* Conhecido por não medir palavras na hora de ofender minorias, o deputado de extrema-direita Jair Bolsonaro (PSC-RJ) corre o risco de, finalmente, morrer pela boca. Depois das últimas declarações em palestra no Clube Hebraica do Rio de Janeiro, o parlamentar está sendo processado nos quatro cantos do país pelo crime de racismo, que […]
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Dória vai entregar a cabeça de Secretário ao “Gestapo Boy”? – TIJOLAÇO | “A política, sem polêmica, é a arma das elites.”
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Emílio Rodriguez: Tico Santa Cruz e Renegado tinham razão; se a senzala descer mesmo, ninguém vai segurar – Viomundo – O que você não vê na mídia
Na Câmara: defender torturador pode; revidar insulto não pode | Blog da Cidadania
Mesmo branda, a punição ao deputado Jean Wyllys e a absolvição de Bolsonaro mostram que a injustiça prolifera e ganha porte a cada dia no Brasil. As instituições são usadas para atender aos caprichos de energúmenos. O Brasil não é nem mais uma ditadura, é uma terra sem lei, sem governo, sem instituições, na qual quem pode mais, chora menos.
Fonte: Na Câmara: defender torturador pode; revidar insulto não pode | Blog da Cidadania
Requião apresenta projeto anti-Temer
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Fonte: Blog do Esmael
Farra na Sanepar
Temer perde a maioria na Câmara
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Fonte: Blog do Esmael