“Apenas o interesse político de preservar Henrique Meirelles num possível período pós-Temer explica a falta de curiosidade da Época para esclarecer, numa entrevista de 12 páginas, seu papel como alto executivo da JBS e, mais tarde, como ministro do governo do ‘chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil’, nas palavras de Joesley Batista”, escreve Paulo Moreira Leite; “Não se trata de pré-julgar Meirelles nem imaginar coisas que não foram sequer insinuadas por ninguém. Mas lembrar que não é possível esconder um personagem que foi presidente do Banco Central sob Lula e ocupou a presidência do Conselho Administrativo da empresa num período em que se declara gastar milhões de dólares destinados ao PT, PSDB, PMDB”, diz o jornalista; para PML, mesmo que Meirelles “não tenha passado de Rainha da Inglaterra, seu papel precisaria ser esclarecido”
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