Operação Carne Fraca: o esquema podre que ronda os frigoríficos no Brasil | Brasil | EL PAÍS Brasil

A investigação que abalou o setor revela a irresponsabilidade de fiscais ao dar brechas para que produtos insalubres entrem em linha de produção em troca de propina

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Funcionários de empresas da Carne Fraca tinham acesso ao sistema de informação do Ministério | Atualidade | EL PAÍS Brasil

Uma empregada da BRF trabalhou num escritório do MAPA no Paraná para acelerar a liberação dos certificados sanitários dos frigoríficos sem que eles fossem fiscalizados

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Carne Fraca: Com 18 toneladas de peru com salmonela, fiscais avisam: “Dá para fazer mortadela” | Brasil | EL PAÍS Brasil

Investigações da Operação Carne Fraca revelam a naturalidade com que fiscais e empresários tratavam do “reaproveitamento” de carne inadequada para o consumo, que havia sido devolvida pela Itália

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Com demissões do governo Temer-PSDB, serviço dos Correios ficarão prejudicados – Debate Progressista

Os serviços prestados à população pelos Correios podem ficar prejudicados, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos

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Você gostaria de ser julgado por um inimigo? | Blog da Cidadania

O principal requisito que se exige de um juiz de Direito é a imparcialidade, diz o advogado criminalista Fernando Hideo Lacerda, quem me defende de acusações torpes assacadas contra mim em dois processos – um deles, kafkiano, e o outro, malandro. Para esclarecer tudo isso entrevistei meu advogado, doutor Fernando. Convido a todos assistir ao vídeo e rogo a que deem a ele ampla divulgação. Em nome da JUSTIÇA

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Diário do Centro do Mundo O que Elize Matsunaga e o goleiro Bruno têm em comum? Por Nathalí Macedo

Um vídeo inédito do julgamento de Elize Matsunaga, a mulher que matou e esquartejou o marido Marcus Matsunaga em 2010, foi divulgado recentemente com exclusividade pelo G1. Ela foi condenada a mais de dezenove anos de prisão pelo Tribunal do Júri. O que Elize Matsunaga e o goleiro Bruno têm em comum? Ambos mataram e esquartejaram seus parceiros amorosos. Bruno matou Eliza e jogou seu corpo aos cachorros para não pagar a pensão alimentícia do filho que tinham em comum. Foi condenado a mais de vinte e três anos de prisão, mas aguarda julgamento do recurso em liberdade. Na saída da cadeia, foi recebido por fãs – um deles usando uma máscara de cachorro. Teve nove propostas de emprego. Elize matou e esquartejou o marido após descobrir uma traição. Ela conta que, à época, ameaçou abandoná-lo e voltar à sua cidade natal, ao que ele respondeu que, se ela o fizesse, levaria um tiro. No fim das contas, quem levou um tiro foi ele. Seu corpo foi feito em pedacinhos e descartado em malas de viagem. Ela foi condenada pelo Tribunal do Júri, pela mídia e pela sociedade. Sem fãs na porta da cadeia. Sem nenhuma proposta de emprego. Vejamos: Elize conheceu a vítima quando fazia programas em um site de acompanhantes de luxo pra pagar a faculdade de Direito. Que tipo de relação pode existir entre um grande empresário e uma garota de programa? Quem acredita que, na atual conjuntura – num Brasil em que o machismo ainda é assustadoramente naturalizado e as prostitutas ainda são vistas como escória da sociedade – um grande empresário pode manter com uma garota de programa uma relação de respeito e equidade, deve também acreditar em coelhinho da páscoa. Não é difícil acreditar que Elize era ameaçada, xingada e controlada pelo marido, como contou em juízo. Não é difícil porque, quando um homem se casa com uma garota de programa, ele sente como se tivesse lhe feito um favor. Não é difícil porque, mesmo quando a mulher em questão não é uma garota de programa, relações heteronormativas de respeito e equidade são artigo raro. Quando você não tem com uma relação de respeito e equidade com o seu marido, esquartejá-lo certamente não é a melhor escolha. Mas e se faltasse coragem a Elize Matsunaga para matar o marido? Teria continuado vivendo sob ameaças e violência. Talvez fosse mais uma entre tantas Elizas Samúdio no Brasil. E se fosse ele quem a houvesse matado, teria sido condenado a quase vinte anos de prisão? Talvez, mas certamente aguardaria o julgamento do recurso em liberdade. Certamente encontraria defensores, como encontrou o goleiro Bruno. Quantos diriam que Elize mereceu morrer porque era uma garota de programa, exatamente como disseram sobre Eliza Samudio, à época do crime? Quanto vale, afinal, a vida de uma garota de programa no Brasil? (Quanto vale a vida de uma mulher no Brasil?) Não se trata de justificar o injustificável. Não se justifica um crime com outro crime. Esquartejar uma pessoa que você amou um dia – esquartejar quem quer que seja, convenhamos – não tem justificativa. Mas, diante de uma diferença tão abissal entre o tratamento que a justiça brasileira – e a sociedade civil – concede a um assassino homem e o que concede a uma assassina mulher, essa comparação não é apenas necessária, é urgente. E é também urgente que perguntemos: por que Elize Matsunaga não está aguardando a tramitação de seu recurso em liberdade? Por que o Goleiro Bruno tem fãs e Elize Matsunaga tem perseguidores? Porque ele é um homem e ela é uma mulher. Eis a diferença mais gritante entre o feminicídio cometido por Bruno e o assassinato cometido por Elise: mulheres morrem apenas por serem mulheres. Homens morrem por inúmeras razões, mas nunca apenas por serem homens. Quando um homem é vítima, ele é vítima. Ponto. Quando uma mulher é vítima, procuram seus antecedentes, escavam todo o seu passado em busca de uma justificativa – qualquer uma – que a torne menos vítima. Eliza Samúdio, a vítima de Bruno – que foi acusada, depois de morta, de ser também uma garota de programa, o que, para alguns, justificaria o feminicídio – é prova disso. No Brasil, a caixa de Pandora está sempre aberta. A mulher é sempre a culpada – tenha ela esquartejado ou sido esquartejada. Não importa se você matou ou morreu: se você for uma mulher, a culpa é sua.

Fonte: Diário do Centro do Mundo O que Elize Matsunaga e o goleiro Bruno têm em comum? Por Nathalí Macedo

Diário do Centro do Mundo Doria, Dallagnol, o MBL e a república dos moleques. Por Kiko Nogueira

  Lula chamou Dallagnol de moleque, mas quem anda merecendo o epíteto é o prefeito de São Paulo, João Doria. Em tempo recorde, Doria foi inventado como político, eleito, traiu seu criador, se lançou à presidência e agora bate no velho prócer de seu partido, FHC. Alkcmin conseguiu criar um monstro e não sabe mais o que fazer com ele. Um menino mimado cujas vontades não podem ser contrariadas. Nos últimos dias, Fernando Henrique rifou Aécio e criticou indiretamente Doria sobre a possibilidade de ele disputar o Planalto em 2018. Geraldo Alckmin, em sua opinião, ainda é o cara. “Se você for um gestor, não vai inspirar nada. Tem que ser líder”, declarou. Doria, que vinha negando essa possibilidade e reafirmando que o nome do partido é o de seu mentor, acusou o golpe, dando uma bandeira gigantesca de suas ambições. “Respeito muito o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, mas eu só lembro que ele previu que eu não seria eleito nas prévias para ser candidato pelo PSDB. Apoiou outro candidato, o que não muda minha admiração. Ele mesmo já confessou que, quando comecei campanha para prefeito de SP, acreditava que eu não seria eleito. Venci as duas. Os dois primeiros prognósticos do FHC ele errou”, falou. “Se mantiver a média de acertos nas suas previsões, Fernando Henrique vai pedir música no Fantástico”. O MBL está fazendo campanha aberta para João Doria. Fez montagens grotescas do bate boca com FHC. O amigo dono da Ultrafarma, Sidney Oliveira, pagou placas no jogo do Brasil contra o Uruguai. A empresa é aquela que ganhou um merchã ridículo de JD numa reunião da prefeitura. Segundo o Painel, a propaganda causou desconforto em aliados do governador. É preciso ser um ingênuo completo, na melhor das hipóteses, para crer que o alcaide paulistano não sabia de nada. Alckmin acordou tarde demais. É o doutor Frankenstein interiorano, humilhado na festa de Lucilia Diniz quando seu filho de botox foi aclamado candidato à presidência. A malcriação com Fernando Henrique vem do mesmo sujeito que ameaçou abandonar uma entrevista porque não gostou da pergunta e que chamou para a briga um folião no Carnaval — cercado por seguranças porque ele não é bobo. Com seu estilo SS, o MBL é o grupo paramilitar perfeito para Doria. O país ganhou uma geração de moleques cheia de vontade de sair estraçalhando tudo e todos em nome da moral e dos bons costumes. Pequenos salvadores da pátria que não pouparão a pobre mãe gentil.

Fonte: Diário do Centro do Mundo Doria, Dallagnol, o MBL e a república dos moleques. Por Kiko Nogueira